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Almina: neste restaurante, os ingredientes vêm da quinta para o prato

O conceito abriu em setembro pelas mãos do grupo hoteleiro espanhol Olala!, que promete expandir o conceito a outras localizações.

No restaurante Almina, não são os pratos de peixe ou carne que se destacam no menu. A estrela é mesmo… a couve-flor. Depois de assada até ficar dourada e crocante por fora, mas macia por dentro, é servida inteira e é um dos pratos que traduz o conceito que o novo restaurante, que pretende trazer o conceito “farm to table” ao centro de Cascais.

Isto quer dizer que se trata de uma cozinha sazonal, que aposta em ingredientes locais e frescos, e que promete ter maior consciência ambiental, ao mesmo tempo que promove a qualidade e o sabor.

O espaço esteve em soft-opening em agosto, no entanto, só abriu oficialmente um mês depois, no início de setembro, como o mais recente projeto do grupo internacional de hotelaria Olala!, sediado em Barcelona.

Através de vários hotéis, o Olala! já tem consolidada a sua presença em Portugal, através do mercado de alojamento de curta duração em Cascais, Lisboa e Porto. Agora, traz pela primeira vez um restaurante independente, que promete não ser o único. “Há grandes planos de expansão para os próximos anos”, salienta Jesús Gomez, diretor-geral.

Para o grupo, Cascais foi uma das primeiras opções para acolher este novo projeto. “Sempre foi um destino importante para nós. É um lugar que conhecemos bem, onde construímos uma ligação sólida, mas também um local que se alinha ao espírito do Almina”, reforça o diretor-geral. 

 
 
 
 
 
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O novo restaurante traz consigo um conceito de partilha, onde os pratos são “servidos num ambiente moderno e descontraído”. Aqui, o objetivo é transformar o Almina num ponto de encontro tanto para famílias, como para amigos. “A filosofia culinária tem como base os produtos frescos, que são produzidos numa quinta em Santiago do Cacém. O que não pode ser cultivado ali é comprado no Mercado da Vila, em Cascais”.

O próprio nome procura desconstruir este ponto de vista. Almina é uma palavra árabe que significa “porto”. Isto porque “o mar foi a principal forma de troca de ingredientes frescos durante séculos. Consideramos que esse processo moldou o mundo da cozinha”.

Por isso, todos os menus são sazonais e prometem adaptar-se às estações e aos ingredientes disponíveis. No entanto, há uma grande oposta nos sabores mediterrânicos, bem como nas especiarias

O menu começa com duas entradas, uma cesta de pão fresco com vários molhos à disposição (3,5€) ou ostras (4€). Caso pretenda partilhar a refeição, os responsáveis aconselham optar pelos mezzes. Pode optar entre o Alexandria (13€), servido com iogurte com pickels caseiros e cenouras temperadas, Tangier (13€), salsa com tomates assados e malagueta, servido com tahini artesanal, crème fraîche e alho assado ou ainda Cádis (12€), tomate assado inteiro, crème fraîche e alho, servido com pickles caseiros e pimentas verdes. Pode ainda juntar várias destas opções por 34€.

Para pratos principais pode optar pela couve-flor assada inteira (13€), rúcula e burrata (13€), salada de tomate (13€) ou tartar de bife (19€). Se preferir sabores do mar, pode apostar nas ameijoas (21€), escabeche (13,5€), gambas (21€) ou bife de garoupa cozido (13€).

Além dos pratos, o Almina traz ainda vários cocktails de autor que “incorporam especiarias como za’atar e sumagre, oferecendo um toque contemporâneo aos clássicos”. A lista inclui mojito levantino (12€), sharm martini (12€), aperol spritz (10€) ou ainda za’atar negroni (12€). 

Carregue na galeria para conhecer o novo restaurante em Cascais. 

FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Tv. da Ressurreição 4
    2750-476 Cascais
  • HORÁRIO
  • Segunda a quinta-feira das 12h às 23h
  • Sexta-feira e Sábado das 12h30 às 0h
  • Domingo das 12h30 às 23h
PREÇO MÉDIO
Entre 10€ e 20€
TIPO DE COMIDA
Cozinhas do mundo

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