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Cabaz alimentar volta a aumentar — e há um peixe que está mais caro do que bacalhau

A inflação continua a fazer das suas e a tornar as idas ao supermercado cada vez mais penosas.
Está mais caro comer pescada do que bacalhau.

Ir às compras está a tornar-se num evento cada vez mais traumático. E prepare-se, porque uma visita ao supermercado acabou de ficar mais cara. Segundo a DECO PROTESTE, o cabaz de bens essenciais está mais caro pela segunda semana consecutiva.

De 4 a 11 de setembro, o conjunto de 63 alimentos custava 227,60€, mais 2,49€ do que na semana anterior. Os alimentos com um maior aumento de preço foram a pescada fresca (24 por cento mais cara), o queijo curado fatiado embalado (aumento de 19 por cento), cereais de fibra (aumento de 14 por cento), café torrado moído (10 por cento mais caro), fiambre perna extra fatiado (nove por cento de aumento) e o arroz Carolino, que sofreu um aumento de oito por cento.

A pescada fresca foi o alimento que mais encareceu. Por quilograma paga-se cerca de 13,53€, ou seja, mais 2,59€ do que na última semana. Segundo a DECO, atualmente fica “mais caro comprar pescada fresca do que bacalhau graúdo”, que custa 13,28, por quilo. Isto significa, ainda, que desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, o preço deste peixe aumentou em 128 por cento.

Mas nem todas são más notícias. Se compararmos o preço do cabaz de 4 a 11 de setembro com o de 3 de janeiro de 2024, percebemos que, ainda assim, está 8,44€ mais barato.

 

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