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Claudina: já abriu o novo restaurante do Eduardo das Conquilhas na Parede

Nasceu na mesma rua do primeiro espaço, com pratos de carnes e peixe fresco para complementar a oferta da marisqueira.
Fettuccine de frutos do mar.

Se a música pode eternizar personagens improváveis, como fez a Ala dos Namorados com a canção “Loucos de Lisboa”, tal abordagem é rara nos restaurantes. Ricardo Santos muda a narrativa com o Claudina, o seu novo espaço na Parede, ao lado do negócio de família chamado Eduardo das Conquilhas, na mesma rua.

A figura que inspira o nome, cozinheira de outros tempos, tornou-se mito naquela zona da linha pelo comportamento insólito. “A dona Claudina morava aqui na rua e, nos seus últimos anos, era conhecida porque tentava bater nas pessoas que passavam com uma vassoura velha”, conta o fundador, também conhecido por Ricardo das Conquilhas.

“Os habitantes mais antigos da Parede recordam com carinho a dona Claudina. Quando nos visitam, contam as traquinices que faziam na porta dela, provocando-a para vir para a rua de vassoura em riste, pronta a castigá-los.”

A casa abriu a 20 de setembro, sendo uma sociedade de Ricardo com o chef Nelson Fenha. Os dois amigos, ambos com 45 anos, quiseram lançar um restaurante de comida portuguesa, com alguns pratos exclusivos para marcar a diferença.

“Desafiei o Nelson, que foi meu colega da escola de hotelaria de Coimbra, para criar o menu e arrancarmos com o projeto. Ele foi cozinheiro na Côte d’Azur, em Londres, em Buenos Aires e nos iates dos milionários. É de Mortágua, cozinha com o amor e o sabor do Norte em tudo o que faz.”

Na carta, Ricardo salienta a variedade permanente de peixes frescos e carnes grelhadas. Destaca pratos como lombo de bacalhau à Claudina (gratinado com maionese, 18,80€), mexilhão à Claudina (com natas e moscatel, 15,20€), cataplana de peixe e marisco (36€/2pessoas) e risoto de marisco (34,90€/2pessoas).

Os vegetarianos não foram esquecidos, havendo até duas propostas de assinatura do chef: hambúrguer feito com legumes do cozido à portuguesa e grão (12€) e uma versão de bife Wellington à base de beterraba (17€).

O empresário descreve o Claudina como um restaurante acolhedor e caloroso, marcado pelo uso da madeira em todo o espaço. A clientela atravessa faixas etárias, embora com diferentes presenças conforme o horário. “Ao almoço temos os clientes locais e pessoas de mais idade, de volta de pregados, robalos e cataplanas. À noite, o ambiente rejuvenesce, com mais pedidos de carnes e também grupos a dividirem pratos.”

Aproveitando a conversa com Ricardo, que também gere o vizinho Eduardo das Conquilhas, perguntámos se a marca tem planos de expansão, tanto própria como em hipótese de franchising. A resposta não deixa dúvidas. “O Eduardo das Conquilhas é único e sempre será.”

O serviço de entregas, porém, é para manter. “Na pandemia expandimos a operação até às casas dos clientes, com entregas do marisco e da cozinha. Essa mais-valia ficou para os clientes, que podem pedir a nossa comida no conforto das suas casas.”

Carregue na galeria para apreciar alguns dos pratos que o Claudina tem no menu.

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FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Rua Capitão Leitão, 88

    2775-275 Parede
  • HORÁRIO
  • De terça a sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h
PREÇO MÉDIO
Entre 20€ e 30€
TIPO DE COMIDA
Portuguesa

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