comida

Donos da Padaria Portuguesa põem à venda as 78 lojas da marca

Nuno Carvalho e José Diogo Quintela deram início ao processo de venda e já há interessados em ficar com o negócio que começou em 2010.
Fotografia d’A Padaria Portuguesa.

Com 78 lojas espalhadas por todo o País, a expansão d’A Padaria Portuguesa parece não ter fim à vista. No entanto, os planos dos acionistas não passam pela gestão futura do negócio. Nuno Carvalho, um dos fundadores, e o primo, o humorista José Diogo Quintela, colocaram a empresa à venda, revela o “Jornal Económico”.

De acordo com a publicação, os acionistas contrataram o Haitong Bank para assessorar o processo de alienação do capital, tendo já recebido propostas não vinculativas. Apesar da possibilidade de venda, a marca não pretende abrandar.

Fundada em 2010, A Padaria Portuguesa anunciou em outubro que planeia abrir pelo menos mais 40 lojas até 2028, atingindo um total de 120 espaços. Este plano ambicioso implica um investimento de 16 milhões de euros e a criação de 600 novos postos de trabalho, elevando o número total de colaboradores para cerca de 1.600.

Inspirada nas padarias de cidades como Paris, Londres e Berlim, A Padaria Portuguesa destacou-se desde o início pelos seus pequenos-almoços icónicos, que incluem o Pão de Deus, sumo de laranja natural e croissants. “Eram outros tempos. Tempos em que os portugueses, e sobretudo os lisboetas, iam cada vez mais comprar o seu pão às grandes superfícies, quase sempre distantes das zonas de residência. A nossa missão passava por resgatar um sentimento bairrista em declínio, com produtos de fabrico próprio, um atendimento personalizado e acolhedor e a oportunidade generalizada de tomar o pequeno-almoço fora de casa”, lê-se no site da marca.

 

MAIS HISTÓRIAS DE CASCAIS

AGENDA