A história de Zaki Usmam começa no Paquistão, onde nasceu e viveu os primeiros anos de vida. No entanto, quando tinha apenas oito anos a família mudou-se para Macau, onde viveu oito anos com a família. Entretanto, como decidiu continuar com os estudos, Zaki tomou a decisão de mudar-se uma última vez: para Portugal. Aqui estudou em gestão de negócios, em Lisboa e onde acabou por ficar.
“Quando terminei os estudos ainda não tinha a certeza se queria ficar ou ir para junto da minha família, mas acabei por ficar. Nesse momento, sem grandes explicações, decidi que queria ter o meu próprio negócio”, começa por contar à NiC o empresário de 30 anos.
Depois de ter trabalhado como recepcionista de um hotel, achou que estava na altura de se aventurar no mundo da restauração. Para isso, Zaki queria acompanhar o crescimento orgânico de um espaço recém-inaugurado. Em 2019, encontrou o HummusBar, na capital.
“Era o primeiro restaurante da cadeia em Portugal. Tinham se estabelecido em Budapeste, na Hungria, e queriam alargar a sua área de atuação e eu fui um dos primeiros empregados”, recorda. Atualmente, a marca possui 14 restaurantes na capital húngara, e também já chegou à Bulgária e à Eslováquia.
“Não tinha qualquer experiência em restauração e, por isso, aprendi tudo de raiz.” Há cerca de três anos, em 2022, os antigos donos decidiram que queriam encerrar a operação no mercado português, mas Zaki viu nisto uma oportunidade. Comprou o espaço e ficou responsável pela marca em Portugal.
Na altura, só existia um restaurante, em Lisboa, mais concretamente em Campo de Ourique. A cadeia chegou ao CascaiShopping há cerca de cinco meses, em modo soft opening. “Este é o primeiro espaço num centro comercial e estamos muito orgulhosos de dar um nova roupagem ao conceito.” A inauguração oficial aconteceu em fevereiro deste ano.
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“Na maioria dos restaurantes inspirados na cozinha do Médio Oriente, o hummus é servido apenas como entrada. Mas é o nosso principal foco. Queremos mostrar que este prato tradicional tem muito mais potencial”, explica. Outra aposta do conceito é nos produtos locais e frescos. “O grão é sempre deixado a demolhar, pelo menos um dia, e só depois é cozinhado. Tudo é feito no momento, menos o pão”, detalha.
Se espera pratos muito picantes, estará enganado. Aqui todo o picante é colocado à parte e à escolha do cliente, para que não seja apanhado de surpresa. “Os portugueses gostam de comida simples, por isso, tentamos não inventar muito. No entanto, é sempre possível sempre acrescentar ingredientes ao gosto de cada um.”
No menu pode encontrar as sanduíches de pita artesanal com húmus, creme de tahine e legumes, que pode completar com outros recheios, como falafel (6.9€), sabich (6,9€) ou ainda shawarma (7,9€). Nos pratos principais, há húmus tahine (7,9€) com salada turca (9,9€), húmus de cogumelos (9,9€), com falafel (9,9€) ou ainda com carne picada (11,9€). Há ainda dois tipos de shakshuka, uma combinação estufada com pão pita: a clássica (10,9€) e com queijo feta (11,9€).
No caso das saladas pode escolher entre a salada árabe (5,9€), com tomate em cubos, ervas, azeite, pepino e cebolas, de tabule (6,9€) que combina pepino, bulgur, salsa fresca, cebola e hortelã e por fim, a de couve-flor com creme tahine (6,9€). Pode acompanhar com limonada fresca (2,6€).
Carregue na galeria para ver algumas imagens do novo Hummus Bar, no CascaiSshopping.