A temporada da entrega de prédios, que termina com os Óscares, em março, continua a todo o gás. Depois dos Globos de Ouro e dos Emmys, as atenções viraram-se para a 66.ª edição dos Grammys. A cerimónia de entrega de prémios da área da música, reuniu dezenas de estrelas este domingo, 4 de fevereiro, na Crypto.com Arena em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Antes dos maiores nomes da indústria musical serem reconhecidos pelo trabalho, tivemos oportunidade de os ver desfilar pela passadeira vermelha. Designers de moda, estilistas e celebridades voltaram a unir forças para criar looks que possam ficar para a história — para o bem e para o mal.
Assim que começaram a aparecer os primeiros nomes, começou a definir-se logo uma tendência. O brilho esteve presente na maioria dos visuais da cerimónia, do glitter às lantejoulas a outros apontamentos cintilantes. Porém, a extravagância não compensou a falta de originalidade das escolhas.
Considerações de gosto à parte, Miley Cyrus sabe como roubar todas as atenções. A artista surpreendeu logo com o penteado volumoso inspirado nos anos 80 que complementou um look dourado muito ousado que foi feito a partir de alfinetes, diretamente no corpo da autora de “Flowers”.
Embora tenha sido feito para a ocasião, o desenho assinado pela Maison Margiela recria uma peça da coleção do diretor criativo, John Galliano, de 1997. Transparente e muito curto, a proposta deixou muito pouco à imaginação — mas foi dos mais imaginativos da noite, embora pouco consensual.
Um dos melhores looks da noite foi, sem dúvida, o vestido de Janelle Monáe. A estrela surgiu com uma criação de Giorgio Armani Privé, marcada pelo corpete profundo bordado com lantejoulas pretas e adornado com contas prateadas. A cintura do modelo também apresentava detalhes florais feitos de cristais pretos e prateados. “Sinto-me clássica, intemporal e futurista”, revelou.
Olivia Rodrigo, entre os nomes mais aguardados da noite, também recuou até ao passado. A artista optou por um modelo vintage branco coberto com cristais, criado por Gianni Versace, para uma coleção de 1995. Apesar do valor histórico da peça, o vestido de alças tornou-se uma escolha previsível e aborrecida para a jovem de 20 anos, de quem se espera mais arrojo.
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