Foram 30 artistas, num total de sete noites e três fins de tarde de música, ao longo do mês de julho. A edição comemorativa dos 20 anos do Cool Jazz foi um sucesso e para isso contribuíram não só os cantores e bandas convidadas como algumas novidades que o festival apresentou.
Uma delas foram as Late Nights, com a presença de DJ’s no Anfiteatro do Parque Marechal Carmona, dando a possibilidade aos festivaleiros de estender a noite até mais tarde, após o último concerto no palco principal. Por lá passaram nomes como Alex D’Alva Teixeira, Pedro Tenreiro, Progressivu ou Sónia Trópicos.
Assim, foi possível ter um total de quatro concertos por noite, nos diferentes espaços do festival, desde as Cascais Jazz Sessions, no Anfiteatro do Parque Marechal Carmona, aos concertos principais no Hipódromo Manuel Possolo, sem que nenhum deles acontecessem em simultâneo, permitindo aos espectadores assistir a todos (e aos artistas, terem o protagonismo pleno nas respetivas atuações).
Em maio, Karla Campos, diretora da Live Experiences, a produtora do festival, revelou à NiC que, para este ano, eram esperadas entre 43 a 45 mil pessoas no recinto. Finalizada a edição, o número final igualou as melhores expectativas.
“Terminar a edição de celebração de 20 anos é de uma emoção inexplicável. O balanço é muito positivo, mais do que nunca sentimos que o público dá valor à missão do festival e à sua identidade. Foi um ano de estreias musicais, aumento do cartaz, novos parceiros, tudo para continuar a dar aos espectadores noites únicas e especiais. Passados 20 anos, o Ageas Cooljazz continua a ser o festival que oferece um cartaz de excelência, juntamente com o conforto do consumidor, e não poderia estar mais satisfeita”, refere Karla Campos.
Com bilheteira esgotada estiveram os dias 9 e 30 de julho, cujas cabeças de cartaz foram os Air e os Fat Freddy`s Drop, respetivamente. Ficam na memória também alguns momentos históricos como o concerto de Chaka Khan, a 10 de julho, que veio a Cascais celebrar os 50 anos de carreira. Com 71 anos, a cantora norte-americana contagiou o público presente com uma energia ímpar. Os regressos de Diana Krall a 26 de julho e Jamie Cullum no dia 31, a fechar o festival, ficam também marcados pela simpatia dos artistas que não se poupam em elogios ao público português.
A música portuguesa esteve também bem representada por Dino D’Santiago e Maro, que atuaram a 19 de julho, sem esquecer algumas estreias nacionais como Lana Gasparøtti, Expresso Transatlântico e Inês Marques Lucas. Já os ritmos brasileiros aqueceram o palco no dia 27, com os concertos de Marina Sena e Luedji Luna.
As Cascais Jazz Sessions by Smooth Fm marcaram o arranque de todos os dias do festival, celebrando os grupos de jazz português como Marwan, Onoma, Rogério Pitomba Trio, Eunice Barbosa, Samalandra, Gisela Mabel e Guilherme Melo Trio. Fora das datas principais, o público pôde ainda fazer parte das Cascais Lazy Sunday’s, uma programação paralela e gratuita, onde, aos domingos, nomes como Inês Lopes Gonçalves e Ivo Costa, Vanda Miranda e Wandson, puseram música nos Jardins da Casa de Histórias da Paula Rego.
Finalizada a edição de 2024, é tempo de começar a pensar na próxima. O Cool Jazz divulgou que estará de volta em 2025, no mês de julho (entre os dias 1 a 31), mais uma vez em Cascais, dividindo os palcos pelo Hipódromo Manuel Possolo e pelo Parque Marechal Carmona.
O Ageas confirmou também que irá continuar como naming sponsor do festival. “No Grupo Ageas Portugal, acreditamos no poder da cultura para unir corações, e a música, em especial, tem essa capacidade única de nos relacionar a algo maior e de nos aproximar das pessoas. Por isso, a nossa colaboração com o Cooljazz, que terá continuidade, vai muito além do patrocínio. É a concretização da nossa crença no poder transformador da cultura e o reflexo do nosso compromisso no apoio à área em Portugal”, afirma Teresa Thöbe, responsável de marca, patrocínios e parcerias do Grupo Ageas Portugal.