É uma das grandes influências da maioria das séries policiais. “A Balada de Hill Street” estreou em 1981 e, passada mais de quatro décadas, continua a ser um marco no mundo da televisão. Prova disso é que ao longo das sete temporadas, exibidas até 1987, foi nomeada para um total de 98 Emmys.
Agora, vai poder recordar as aventuras das personagens na televisão portuguesa. A série tem estreia marcada para as 20h15 desta quarta-feira, 31 de janeiro, na SIC Radical. Os episódios vão ser transmitidos de segunda a sexta-feira, à mesma hora.
A ação decorre numa cidade fictícia semelhante a Chicago, nos Estados Unidos, e retrata uma série de crimes urbanos. No entanto, a história — curiosamente, filmada em Los Angeles — centra-se sobretudo na forma como esses delitos afetam os homens e as mulheres responsáveis por combatê-los.
“Cada episódio traça um novo dia na vida de The Hill, equilibrando a vida pessoal e profissional dos personagens, sempre na constante tentativa de captura de novos criminoso”, pode ler-se na sinopse apresentada pelo canal, acrescentando que “a paz se consegue graças a uma ténue confiança entre a polícia e as pessoas que ela protege”.
Os polícias fazem parte de um grupo frágil cujo líder, o Capitão Furillo (interpretado por Daniel J. Travanti), se dividia entre a ex-mulher que o odeia e a sua relação secreta com uma defensora pública. Outras personagens incluem o tenente Ray Calletano, o sargento Henry Goldblume ou o detetive John La Rue.
“Não queríamos fazer uma série policial. O Michael [Kozoll] e eu dissemos que só o o faríamos se nos dessem autonomia criativa. A única razão pela qual conseguimos esse tipo de controlo foi que, num momento de necessidade, a NBC concordou com isso”, explica o criador Steven Bochco, à “EW.”
Apesar da hesitação inicial por parte dos produtores, a série tornou-se um fenómeno. A primeira temporada conquistou oito Emmys, seguidos de sete anos onde, edição após edição, continuou a acumular estatuetas douradas.
