José Saramago foi um autêntico mestre da escrita e a sua obra conta com alguns dos mais famosos livros escritos em língua portuguesa, como “Memorial do Convento”, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” e “Ensaio Sobre a Cegueira”, tendo este último recebido uma adaptação em filme. Porém, o único vencedor de um Prémio Nobel da Literatura português não criava só romances. Também escrevia peças de teatro. E vai poder assistir a uma delas em setembro.
Entre os dias 27 e 29 de setembro, o Edifício Cruzeiro recebe o espetáculo “A Noite”, produzido pela Yellow Star Company. Em cada um dos dias, a sessão começa às 21 e termina às 23 horas. Os bilhetes custam 25€ e podem ser comprados online. Os utilizadores do Cartão Viver Cascais têm 20 por cento de desconto. Para outras informações e reservas, pode ligar para o número 938 667 315 ou enviar um email para bilheteira@nullyellowstarcompany.com.
A peça conta a história de uma redação de um jornal lisboeta na noite de véspera do 25 de abril. Neste escritório, Manuel Torres, um defensor da verdade jornalística, discute com o seu chefe de redação, Abílio Valadares, um homem submisso à ditadura. Este conflito ideológico ganha uma dimensão ainda maior quando começa a circular um boato: pode estar em curso uma revolução na rua.
Abílio e a restante direção proíbem a publicação de qualquer artigo sobre o tema e tentam desvalorizar a alegada confusão social. Com a agitação e o nervosismo, acaba por se instalar, juntamente com a que já havia na rua, uma micro-revolução na redação do jornal.
O espetáculo conta com a encenação de Paulo Sousa Costa e de Luís Pacheco, juntamente com um elenco de luxo. O protagonista é Diogo Morgado, com Luís Pacheco a fazer o papel do seu rival e chefe de redação. Entre os restantes atores estão Jorge Corrula, João Didelet, Elsa Galvão, Ricardo de Sá, Henrique de Carvalho, Sara Cecília e João Redondo.
“A Noite” já esteve em cena duas vezes em Cascais este ano, numa altura em que andava em digressão pelo País a propósito das celebrações do 25 de abril. Pode ler mais sobre a primeira passagem da peça pelo concelho neste artigo da NiC.
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