Se a lista com as melhores séries do ano inclui verdadeiras obras-primas, o leque das piores produções de 2023 é igualmente generoso no que toca a maus exemplos. Entre interpretações fracas, histórias que não fazem sentido e diálogos que adormecem até quem sofre de insónias crónicas, material para analisar (e criticar) não falta.
A crítica é unânime: “The Idol” lidera o rol das más colheitas do ano. Tudo correu mal na produção de Abel Tesfaye (mais conhecido pelo nome artístico The Weeknd) e Sam Levinson (criador de “Euphoria”). Dos diálogos horrendos, ao retrato pouco lisonjeiro das mulheres, ao talento quase nulo de The Weeknd como ator — nada se aproveita.
Outra desilusão foi o final de “The Crown”. Considerada uma das melhores séries da história da televisão, a derradeira temporada ficou muito aquém das expectativas. A crítica comparou o recurso do “fantasma de Diana” à trama de uma telenovela descrita como “grotesca“.
Apesar do sucesso de “The Squid Game”, o reality-show baseado na série não alcançou o mesmo patamar. Paradoxalmente, a feroz sátira ao capitalismo acabou por se materializar no concurso, que não passa de um triste retrato do que significa ganhar a todo o custo. Uma agonia que termina com uma vitória pífia mascarada de meritocracia, para o entretenimento de uns quantos.
Mas nem tudo foi mau: após nove temporadas, “Flash” chegou (finalmente) ao fim. Apesar de em tempos ter conseguido reunir uma audiência fiel, a série prolongou-se durante tanto tempo que a narrativa acabou por se tornar demasiado rebuscada e perdeu qualquer tipo de sentido.
Contas feitas, 2023 não foi um bom ano para os fãs de super-heróis. “Secret Invasion”, produção da Marvel protagonizada por Samuel L. Jackson, foi uma desilusão. Com uma narrativa aborrecida e efeitos visuais que parecem ter sido criados no século passado, é apenas mais um dos conteúdos dispensáveis da Marvel.
Carregue na galeria para conhecer as dez piores séries de 2023, de acordo com o ranking feito pela redação da NiT.
