Mesmo quem nunca assistiu ao espetáculo, conhece certamente o nome “Madame Butterfly”. É uma das mais famosas óperas de sempre, criada por Giancomo Puccini, que conta a trágica história da bela e jovem gueixa Cio-Cio-San, de 15 anos, “delicada como uma borboleta”, que se apaixona por Pinkerton, um tenente da marinha norte-americana.
Podia ser uma história de amor, se a jovem não acabasse por sacrificar a família, a religião e a própria vida, por ele. Na verdade, Pinkerton, tem pretensões de um dia casar com uma americana. A narrativa, que se desenrola em Nagasaki, no Japão, tornou-se numa das óperas mais apresentadas do repertório italiano.
No ano em que se assinala o centenário da morte do compositor italiano (1858-1924) e 120 anos da estreia daquela que é considerada uma das suas mais emblemáticas obras, “Madame Butterfly” volta a estar em cena, em Portugal.
Com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, segundo a peça homónima, de David Belasco, baseada no conto de John Luther Long, esta ópera foi descrita por Puccini como a “mais profundamente sentida e criativa”.
“Madame Butterfly” estreou pela primeira vez no Teatro alla Scala de Milão, em fevereiro de 1904. Chegou a Lisboa quatro anos depois, estreando-se no Teatro São Carlos, a 10 de março de 1908.
Vai poder agora vê-la perto de casa, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. O espetáculo está marcado para dia 8 de maio, pelas 21h30. O preço dos bilhetes varia entre 45€ e 80€ e pode adquiri-los online. Terá também uma sessão no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia seguinte.
A ópera tem a duração de 160 minutos. Sobe ao palco com a encenação de Federico Figueroa, direção artística de María José Molina, coreografia de Julian Hernandez e a participação da Companhia Materlírica España, sob direção de Carlos Diez.