Apesar da arte ser subjetiva, existem artistas e técnicas que acabam por chamar mais a atenção que outros. Ao contrário do que se possa pensar, as próprias cidades também têm essa capacidade. Um exemplo disso é o aguarelista Paulo Ossião, que “dentro desta modalidade, tem retratado Lisboa de forma ímpar”. Pois bem, a melhor forma de prová-lo é passar pela nova exposição individual, patente a partir de 3 de maio, na Galeria de Arte do Casino Estoril.
“A minha cidade” é inaugurada pelas 17 horas desse dia e promete demonstrar a “linguagem própria, a luminosidade da cidade, quer no azul do céu e do rio, até ao ocre dos telhados dos bairros alfacinhas ou à fachada dos velhos casarios, o Tejo e as suas pontes, as zonas ribeirinhas, o Castelo e a Sé, o Panteão”, que tão bem caracterizam a capital.
Pode visitar a mostra até dia 9 de junho, das 15 horas às três da manhã. A entrada é gratuita e limitada a maiores de 18 anos. O acesso só é válido após registo obrigatório e mediante a apresentação de documento de identificação físico, quer seja cartão de cidadão ou carta de condução, ou aplicação móvel do Governo.
Paulo Ossião nasceu em Lisboa, em 1952, tendo sido reconhecido com vários prémios e menções honrosas ao longo dos anos. No total, já participou em mais de 50 exposições individuais e diversas exposições coletivas com aguarelas e esculturas.
“Atualmente, as suas obras estão representadas em vários museus, empresas e instituições públicas e privadas, além de muitas coleções particulares em Portugal e no estrangeiro”. Além disso, ilustrou vários livros de poesia e ainda editou a obra “Olhares”.