cultura

Museu Condes de Castro Guimarães celebra 93 anos com visita encenada

O espaço, em Cascais, tem atividades planeadas para os dias 12 e 13 de julho. Já se pode inscrever para participar.
O palácio dos Condes de Castro Guimarães.

São vários os edifícios históricos e emblemáticos espalhados por Cascais, responsáveis por deixar viva a memória de uma vila de pescadores que, no passado, foi casa de reis e outras personalidades importantes. O palácio dos Condes de Castro Guimarães não é exceção e esta sexta-feira, 12 de julho, o museu com o mesmo nome celebra 93 anos de existência.

Assim, entre os dias 12 e 13 de julho, o Bairro dos Museus convida os cascalenses a irem até aos jardins do Parque Marechal Carmona, em Cascais, e a participar nas atividades que vão marcar o aniversário de um dos mais importantes marcos culturais do município.

No dia 12, às 16h30, pode assistir à conferência “Outros amarão as coisas que eu amei. Da coleção privada ao museu público”, conduzida por Ana Anjos Mântua. A palestra usará a vasta coleção do museu para falar de dois colecionadores, que decidiram partilhar com o público os objetos e peças artísticas que recolheram durante a sua vida.

Já no dia 13, às 16 horas, está prevista a visita encenada “Uma tarde com os Condes de Castro Guimarães na sua casa de veraneio”. Esta iniciativa tem a colaboração da Companhia de Teatro Palco13, cujos atores vão desempenhar os papéis dos Condes, guiando os participantes numa visita pela sua propriedade, enquanto recordam pormenores da sua vida.

As inscrições para a celebração já estão abertas e a participação é gratuita. Para reservar o seu lugar, pode enviar email para mccg@nullcm-cascais.pt ou ligar para o número 214 815 301.

O edifício foi mandado construir no final do século XIX pelo aristocrata Jorge O’Neill, sob o nome de Torre de S. Sebastião. Mais tarde, foi comprado por Manuel Inácio de Castro Guimarães, que deixou, não só o palácio, mas também o seu recheio artístico e jardim em testamento à Vila de Cascais, com a intenção de que se tornasse um museu e biblioteca públicos. O Conde morreu, em 1927 e o museu foi inaugurado em 1931.

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