Entre a estreia do último filme da trilogia e o mais recente capítulo (o quarto filme da saga), uma criança poderia nascer e chegar à maioridade. Saltos geracionais à parte, 2021 trouxe aquele que poderá muito bem ser o mais polémico de todos os filmes da saga “Matrix”, uma das mais populares da indústria cinematográfica, com um total de 1,7 mil milhões de euros arrecadados.
A obra mais recente, “Ressurrections”, apesar de não ter entusiasmado os fãs, foi responsável por 160 milhões das receitas, numa altura ainda marcada pela pandemia. Caso não tenha tido a possibilidade de ver o filme no cinema, vai poder fazê-lo agora na televisão portuguesa. “The Matrix Resurrections” será transmitido na televisão portuguesa a 17 de março, domingo. O início está marcado para as 21h20, no canal STAR (a antiga FOX).
“Se o Sr. Anderson, conhecido como Neo, aprendeu alguma coisa é que a escolha, mesmo sendo uma ilusão, é a única maneira de sair — ou entrar — da Matrix. Ele sabe o que precisa fazer, mas ainda não descobriu que a Matrix está mais forte e perigosa”, pode ler-se na sinopse. O ator Keanu Reeves regressa ao icónico papel de Neo.
A produção, realizada por Lana Wachowski, dividiu a opinião dos críticos, que se comprova pela nota no Rotten Tomatoes: 63 por cento do público e 63 por cento dos críticos.
Encontram-se por lá grandes elogios, mas também inúmeras críticas. “Houve um determinado momento no meio do ‘Matrix’ onde pensei brevemente que seria o melhor filme alguma vez feito e ainda não me consegui convencer de que não é. Amei. Muitas pessoas vão odiar. É o meu tipo favorito de filme”, escreveu a crítica da “Vox”.
“’Matrix Resurrections’ é um dos blockbusters mais provocadores alguma feitos, porque lida com o próprio legado no mundo real. Tem todos os elementos que queres num filme de ‘Matrix’, mas brilha realmente na história de amor central”, escreveu o especialista da “The Hollywood Reporter”.
Por outro lado, também houve reações menos positivas. “Saí do ‘Matrix’ com sentimentos positivos, mas a minha opinião está claramente ‘extremamente dividida’. Amei o primeiro ato; o segundo é aborrecido; o terceiro é sólido o suficiente para fazer a coisa funcionar. A fasquia estava baixa, mas esta é a melhor sequela do ‘Matrix’”, lê-se na publicação do “CinemaBlend”.
“Estou profundamente feliz por aqueles que vão gostar do ‘Matrix Resurrections’. Infelizmente, não sou uma dessas pessoas. É muito melhor do que ‘Reloaded’ e ‘Revolutions’ — que, sejamos claros, não são bons — mas não arrisca. Nada importa, e não de uma forma niilista e fixe”, diz a “Mashable”.
