África é um continente com uma ligação profunda à música. Com uma história rica e diversificada, são centenas os instrumentos utilizados hoje em dia e que foram criados pelas populações indígenas, como o xilofone e o djambé.
A sua influência estende-se a diversos estilos musicais, adaptados aos sítios onde a diáspora africana chegou, como o rap, o jazz e o blues. Este fim de semana, a música africana prepara-se para invadir Cascais.
Este sábado, 24 de agosto, a Sociedade Musical União Paredense (SMUP) recebe um concerto de Kaito Winse. Na sua estreia no salão da associação, o artista natural de Burkina Faso apresenta o seu novo álbum, “KALADOUNIA”.
As portas da SMUP abrem pelas 21 horas, com o espetáculo a começar às 21h30. O bilhete custa 8€, com uma taxa acrescida de 56 cêntimos, se este for reservado online. Para sócios, o preço é de 6€.
Nascido na vila de Lankoué, no meio do deserto, Kaito é portador das tradições musicais do seu país e domina a técnica de vários instrumentos. Entre eles, estão o calabash (um instrumento de percussão), o arco musical, um arco de flechas que pode produzir música quando soprado, e o tama, um tambor com cordas usado para imitar fala.
Winse não se cinge a um único género musical. Já colaborou com artistas e músicos de diferentes estilos, como a violinista de jazz, Ananta Roosens, e Aurélie Lierman, vocalista e compositora do Rwanda.