O programa “The Floor” estreou este sábado, 14 de setembro, na RTP, e já se tornou um verdadeiro fenómeno em Portugal. Logo após o início da transmissão, às 21 horas, conseguiu ultrapassar a SIC e a TVI em termos de audiência, alcançando uma média de 6,2 e 14,2 por cento de share, com 602.500 espectadores. O pico da emissão ocorreu às 22h13, quando registou 728.200 visualizações.
O concurso desafia “100 concorrentes a competirem em duelos de perguntas sobre conhecimento e cultura geral, para conquistarem o tabuleiro de jogo mais valioso da televisão portuguesa”, descreve a estação.
A produção da Coral Europa é inspirada num fenómeno originário dos Países Baixos. O formato já teve uma adaptação nos Estados Unidos, apresentada pelo ator Rob Lowe. A versão portuguesa é liderada por Vasco Palmeirim, que não é novato nestes concursos — também apresenta “Joker”.
A dinâmica do programa desenvolve-se num chão axadrezado com 100 quadrados, cada um ocupado por um concorrente com experiência numa categoria de cultura geral. Os participantes enfrentam-se em jogos de perguntas e respostas e o vencedor invade o território do derrotado. No final, o concorrente que dominar o maior número de quadrados sairá vitorioso.
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Entre maio e julho, foram entrevistados aproximadamente 500 possíveis concorrentes, conforme revela uma fonte da produção à NiT. O procedimento envolvia conversas telefónicas com cerca de 15 pessoas por dia, e, por vezes, as chamadas podiam durar até uma hora.
“Se a entrevista fosse bem-sucedida, o candidato era convidado a participar num casting presencial para concluir o processo. Dependendo do resultado, poderiam ser escolhidos para o programa ou não”, acrescenta. As conversas versavam sobre os interesses dos candidatos, com especial incidência nas matérias sobre as quais tinham mais conhecimentos. O leque de temas podia ir da cultura pop à mecânica.
“Procurávamos também pessoas divertidas, animadas e, claro, com um bom grau de cultura geral.” Afinal, “os temas em jogo chegam a uma centena e é essencial saberem um pouco sobre tudo”.
A seleção final foi feita a partir dos melhores 100 dos 500 candidatos que se inscreveram “às cegas”, uma vez que se tratava de um formato inédito.
Durante as gravações, que ocorreram maioritariamente em agosto na área de Lisboa, os concorrentes vindos de longe foram alojados num hotel. A produção não revelou se os concorrentes foram remunerados apenas pela participação no programa, mas é pouco provável, dado que se trata de um concurso e não de um reality show.
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