O desastre do Titan foi uma das histórias mais marcantes de 2023. Durante dias, o mundo esteve atento ao desenrolar dos acontecimentos que, infelizmente, acabaram de forma trágica. Como seria de esperar, foram lançados inúmeros documentários sobre o caso. O mais recente chama-se “Titan: A Tragédia do OceanGate” e estreia a 11 de junho na Netflix.
“Quando o Titan desapareceu, fiquei horrorizado e hipnotizado pela cobertura noticiosa 24 horas por dia e pelos comentários sociais — algo que aconteceu com o resto do mundo”, contou o realizador Mark Monroe à própria plataforma.
O documentário inclui testemunhos de antigos funcionários da OceanGate, a empresa que liderou a missão ao fundo do Atlântico. Apresenta também imagens inéditas e gravações de áudio nunca antes reveladas.
O foco estará na obsessão de Richard Stockton Rush, o fundador da empresa, pela inovação e pelos destroços do Titanic, que naufragou em 1912. “A maior tragédia, e o que espero que o público venha a compreender, é o facto de este desastre ter sido completamente evitável”, afirmou Monroe.
Foi em junho do ano passado que o mundo conheceu o nome Titan. O submersível desapareceu durante uma viagem até aos destroços do Titanic. Estava no fundo do Oceano Atlântico e perdeu contacto com o navio-mãe uma hora e 45 minutos depois de ter iniciado a descida. Desde o início, temia-se que os cinco tripulantes não tivessem sobrevivido.
Quatro dias depois, um veículo submarino operado remotamente encontrou destroços junto ao local do naufrágio. Tudo indicava que o Titan teria implodido. Confirmou-se o pior: os cinco ocupantes perderam a vida.
A bordo estavam Hamish Harding, empresário britânico; Shahzada Dawood, empresário paquistanês, e o seu filho Suleman, de 19 anos; Paul-Henry Nargeolet, ex-mergulhador da Marinha Francesa; e Stockton Rush, CEO da OceanGate.