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Hora do Planeta: o mundo prepara-se para apagar as luzes durante uma noite

É o maior evento mundial dedicado à consciencialização da proteção do planeta. Em 2023 participaram mais de 70 municípios nacionais.
O mundo fica às escuras.

Desde 2007 que várias cidades, de todos os cantos do mundo, apagam as luzes no mesmo horário, numa tomada de posição contra as mudanças climáticas. Durante uma hora inteira, tudo fica às escuras. Este ano, o movimento de sustentabilidade global vai voltar a acontecer e já tem data marcada.

A Hora do Planeta assinala-se no dia 23 de março, sábado. A iniciativa é conhecida pelo desligar de luzes e de aparelhos eletrónicos não essenciais, ao mesmo tempo, por milhões de pessoas. O horário será o mesmo para todos os países, incluindo Portugal, ou seja, entre as 20h30 e as 21h30 (hora local).

O maior evento mundial dedicado à consciencialização para a proteção do planeta é promovido pela World Wide Fund For Nature (WWF). Por cá, a Associação Natureza Portugal (ANP), em parceria com a WWF, lançou um formulário para os municípios portugueses se inscreverem na iniciativa e receberem um kit de materiais digitais personalizáveis (como um cartaz, banner e posts para redes sociais) para promover a ação junto da comunidade.

As autarquias podem ainda participar com o tradicional desligar da iluminação nas ruas, monumentos e edifícios públicos, ou até mesmo organizar atividades como caminhadas noturnas, observação de estrelas ou passeios de bicicleta.

Em 2023, mais de 70 municípios portugueses juntaram-se à iniciativa global. “A Hora do Planeta vai muito além da ação simbólica de desligar as luzes durante 60 minutos uma vez por ano. Este evento mundial tornou-se um catalisador para o impacto ambiental positivo, levando a grandes mudanças legislativas”, lê-se no site da organização não-governamental. 

O projeto começou em 2007, em Sidney, na Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de duas mil empresas apagaram as luzes por uma hora, numa tomada de posição contra as mudanças climáticas.

Um ano depois, esta ação tornou-­se um movimento de sustentabilidade global, com mais de 50 milhões de pessoas em 135 países a mostrarem o seu apoio à causa, ao desligarem simbolicamente as iluminações em espaços públicos. Muitos outros países se associaram iniciativa e até monumentos como a Ponte Golden Gate, em São Francisco (nos EUA), o Coliseu de Roma (em Itália) ou a Torre Eiffel, em Paris (França), que ficaram na penumbra.

Já em Portugal, o arranque foi tímido: nos primeiros anos a Hora do Planeta teve pouca adesão. Só mais tarde começaram a surgir ações nas principais metrópoles e nos concelhos mais ativos. 

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