Tinder, Bumble, Baddo ou Grindr. Todas estas aplicações de encontros são conhecidas e utilizadas em vários países. Mas alguma vez ouviu falar da Raya? Se sim, provavelmente isso aconteceu na passada sexta-feira, 2 de fevereiro, depois de ter ouvido o episódio do “Extremamente Desagradável”, de Joana Marques.
Desta vez, o alvo dos comentários satíricos da humorista foi Iva Domingues, que revelou, no podcast “Debaixo da Língua”, de Rui Maria Pêgo, que fazia parte do universo desta dating app. A apresentadora de televisão, de 47 anos, contou que estava descomprometida, mas que andava à procura do amor na Raya enquanto vivia nos EUA.
Para quem não está familiarizado, trata-se de uma aplicação conhecida como “o Tinder dos ricos e famosos” e apenas está disponível para iOS (sistema operativo da Apple), desde 2015. Um dos fundadores é Jesse Johnson, meio-irmão da atriz Dakota Johnson.
Na Raya apenas se podem inscrever pessoas que preencham certos critérios. O perfil passa por um rigoroso processo de seleção que tem de ser aprovado por uma equipa que avalia, por exemplo, o grau de beleza de cada pessoa. O número de seguidores no Instagram é outro fator crucial. Existe até um link para a página da pessoa, para ajudar a confirmar a identidade. E não pense que vai poder mostrar ao mundo o conteúdo das suas conversas. Existem várias políticas de privacidade, como a proibição de fazer capturas de ecrã.
Ainda assim, durante o programa, Iva Domingues acabou por nomear algumas das celebridades com quem já se cruzou na app. “Vi o John Mayer, que sim senhor, quando quiser jantar pode me ligar. É que aquele homem tem tudo. Ele já me apareceu algumas vezes, mas a coisa não faz match. Na primeira vez que apareceu dizia: ‘aqui só para amigos’. E depois eu começo a ler o perfil e a primeira frase dele é: ‘Eu não estou aqui só para amigos’. Não é bom?”, disse, referindo-se ao músico norte-americano.
O humorista Trevor Noah é outro dos famosos que fazem parte da comunidade da Raya. “Se fizer match com Trevor Noah… ele está lá”, confessou. Outros exemplos famosos que também têm perfis na aplicação são Michael B. Jordan, Zac Efron, Bruna Marquezine, Ben Affleck, Demi Lovato ou Channing Tatum.
Mas não são apenas atores e influencers que andam por lá. A Raya garante que valoriza pessoas que ocupem cargos inovadores e pouco comuns, como cientistas da NASA ou investigadores da luta contra o cancro. Outro dos fatores que diferenciam a aplicação é o facto de em vez de apenas utilizar fotografias, haver a possibilidade de fazer slides com músicas escolhidas pelos utilizadores. Desta forma, o match também pode acontecer com base nos gostos musicais.
De resto, o funcionamento é semelhante ao de outras apps do género. Quando gosta de alguém, basta deslizar o ecrã para a direita; e, caso não goste, para a esquerda. Caso a pessoa de quem gostou também goste de si, é feito um match e a partir daí podem trocar mensagens.
Se também quer aderir à aplicação, temos más notícias. Segundo o jornal americano “The New York Times”, havia mais de 100 mil pessoas em lista de espera, em junho de 2018. E de todos estes candidatos, apenas 8 por cento viriam a ser aceites.
Ainda assim, caso faça parte desta pequena percentagem, saiba que terá de pagar uma quantia algo elevada (comparativamente às da concorrência). Uma subscrição pode ir dos 19,99€ aos 179,99€.
